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29
Jan11

Álvaro Cunhal e a Arte

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lápis sobre papel, 12X18

 

"É nos valores que se complementam da "forma" e do "conteúdo" que, na obra de arte, o Belo se revela e se comunica e que o valor estético se afirma."

A.C., em A arte, o artista e a sociedade

26
Jan11

Álvaro Cunhal e a Arte

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Dos cadernos de desenhos da prisão

 

"...a realidade social, em toda a sua complexa riqueza, suscita sentimentos, reacções e ideias, que estão necessariamente presentes, mesmo que silenciosas e ocultas, no acto de criação artística. Não há obra de arte que não esteja impregnada de significações sociais."

A.C. em A arte, o artista e a sociedade

25
Jan11

Álvaro Cunhal e a Arte

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lápis s/papel, 21,5X8,5

 

"A duração da universalidade do valor estético reconhecido e incontestável de obras de arte ao longo de séculos e milénios de história ultrapassam profundas transformações sociais e acompanham o homem em toda a sua vida histórica conhecida."

A.C., em A arte, o artista e a sociedade

23
Jan11

Eleições Presidenciais

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A maioria dos cidadãos eleitores portugueses, que votaram hoje, praticou um acto de masoquismo puro e duro, ao dar o seu voto a um dos principais responsáveis pelo atoleiro em que o país se encontra. Reelegeu o candidato da direita Cavaco Silva, o homem que não esclareceu o país sobre as "embrulhadas" de que vem sendo acusado. Os mais de 50% que se abstiveram, a grande maioria provavelmente quis dessa forma manifestar o desencanto com a gravidade da situação social. Seguramente Portugal não está de parabéns!

23
Jan11

Desabafo de Júlio Isidro

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"Ainda agora vimos que a despesa do Estado continua a aumentar! Aquilo a que chamam receitas não são mais do que expropriações. Os portugueses estão anestesiados. Em termos de cidadania, é dramático. Estão numa letargia estranha. Mas pode acontecer uma revolta dos escravos..."

Júlio Isidro, em resposta ao jornal Correio da Manhã

21
Jan11

Álvaro Cunhal e a Arte

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Lápis s/papel, 16,5X18

 

"Muitas coisas tornaram-se belas na medida em que foram úteis. Antes de achar belas as pinturas com que o homem cobriu o próprio corpo, antes de elas se terem tornado um ornamento, o homem defendeu-se com elas do ataque dos insectos. A beleza dos gestos das danças mímicas não é independente da representação do trabalho - da pesca, da caça, da ceifa - assim como da luta, do amor e da morte."

A.C., em A arte, o artista e a sociedade.

20
Jan11

Álvaro Cunhal e a Arte

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Lápis sobre papel, 19X18cm

 

 

"Seja qual for a origem  que se lhe atribua, a noção do Belo é um elemento essencial do valor estético. A outra é a beleza criada pelo homem. O artista é um criador de beleza."

A.C. em A arte, o artista e a sociedade.

19
Jan11

Álvaro Cunhal e a Arte

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Óleo sobre platex, 96X168cm

 

"Beleza é um critério e um juizo humano. Desaparecido o sujeito que tem tal critério ou formula tal juizo, o mundo poderia ficar tal qual é, mas como afirmar que, sem o homem, continuaria a ser belo? Belo para quem?"

A.C. em A arte, o artista e a sociedade.

18
Jan11

Álvaro Cunhal e a Arte

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óleo sobre platex, 38X48cm

 

"o que é o Belo afinnal? Porquê o ser humano considera umas coisas belas e outras não? Será o Belo uma qualidade intrínseca das coisas? Ou será o ser humano atribui às coisas essa qualidade?"

A.C. em A arte, o artista e a sociedade.

17
Jan11

Álvaro Cunhal e a Arte

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Para além de dirigente do Partido Comunista Português e figura relevante do Movimento Comunista Internacional, Álvaro Cunhal foi um artista.

Foi escritor. Deixou obra relevante na literatura de ficção, na qual utilizou o pseudónimo de Manuel Tiago. Lembro aqui dois dos seus romances, Até amanhã camaradas, adaptado a uma soberba série de televisão por Joaquim Leitão e Cinco dias cinco noites, adaptado ao cinema por José Fonseca e Costa.

No âmbito da política, a sua obra teórica é vastíssima. No campo da tradução é notável o seu trabalho de tradução e anotação do Rei Lear, de W. Shakespeare.

Estão a ser publicadas as suas Obras escolhidas, de que há já três volumes, que trazem ao conhecimento público inúmeros textos, até agora inéditos, sobre as mais variadas questões.

No que à Arte se refere, é autor de A arte, o artista e a sociedade, reflexão que mereceu reconhecimento generalizado. Ainda na sua juventude publicou artigos em vários jornais da época.

No domínio do Desenho e da Pintura deixou inúmeros trabalhos, muitos já conhecidos. É pública a sua faceta de, no decorrer de reuniões conferências, etc., desenhar "compulsivamente"(há quem se gabe de lhe ter roubado desenhos feitos em tais ocasiões...).

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