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Segundo Durão Barroso, só nos últimos três anos foram disponibilizados ao sector financeiro da União Europeia cerca de 4,6 biliões de euros (4.600.000.000.000€) – o equivalente ao PIB da França e da Alemanha em 2010 – de dinheiros públicos. Eis uma confissão da dimensão do maior roubo organizado da história da humanidade que está em curso.
Em Portugal, o panorama é o mesmo. Dos 78 mil milhões de euros do «empréstimo» da troika BCE/FMI/União Europeia, 12 mil milhões irão ser utilizados na criação de um fundo PÚBLICO para apoio dos aumentos de capital dos bancos. E o Estado irá ainda disponibilizar 35 mil milhões de euros em garantias aos empréstimos que a banca precisar de realizar. No caso destas garantias serem accionadas por incumprimento dos bancos, este montante entrará imediatamente na dívida pública, agravando ainda mais o endividamento. Para o sector financeiro tudo. Para o sector produtivo nada!
Extrato de um texto de António Vilarigues, publicado no seu castendo.