Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]
Não por acaso, o homem tem, através dos tempos revelado um enorme fascínio pelo cérebro humano. E interesse pelo seu estudo - génios como João Sebastião Bach, Joseph Haidn, Lorde Byron, Anatol France, Einstein e mesmo criminosos como Diogo Alves e Matos Lobo, foram alvo desse interesse. Temos o privilégio de viver o tempo da neurociência. Os conhecimentos acumulados pela comunidade científica atingiram já um patamar muito elevado - como há zonas especializadas, como o todo interage, como funcionam as conexões neuronais, como o tamanho não é condição para se ser génio. A imagiologia deu um contributo inestimável - através dela é hoje possível estudar e perceber o cérebro da pessoa viva. A descoberta da plasticidade do cérebro - a sua capacidade de reaprender funções numa outra zona, depois de um acidente - foi um passo de gigantes. A solidez dos progressos no domínio da neurociência traduzem-se indiscutivelmente num benefício incomensurável para a humanidade - um dos benefícios do progresso ciêntifico consiste em permitir-nos planear acções inteligentes que podem aliviar o sofrimento. A ciência pode ser combinada com o melhor de uma tradição humanista para permitir uma nova abordagem dos problemas humanos e levar ao florescimento da humanidade, palavras de António Damásio.
A história do actual rendimento de Cavaco Silva (segundo lamento seu não ganha para as despesas) está necessariamente mal contada!
O TMA repõe este mês O carteiro de Neruda – uma dramaturgia de Carlos Porto a partir do romance de Antonio Skármeta, com encenação de Joaquim Benite. André Gomes, Bernardo de Almeida, Maria Frade e Melânia Gomes são alguns dos actores que encabeçam o elenco da peça, que estará em cena na Sala Principal de 26 de Janeiro a 5 de Fevereiro.
Estreada no Festival de Almada em 1997, O carteiro de Neruda recebeu o acolhimento entusiástico por parte da crítica e do público, antevendo uma auspiciosa e longa carreira para a produção. 15 anos depois, os números comprovam-no: a peça foi levada à cena mais de cem vezes em Portugal Continental, Açores e Espanha.
90 anos! Uma viva vivida com intensidade por um ideal revolucionário! O mesmo entusiasmo que o motivou na sua juventude a entrar na luta antifascista é o mesmo de hoje nas tarefas que cumpre na URP e na Comissão de Utentes dos Comboios da linha do Sado. Uma vida cheia, ao lado da Sisaltina Maria dos Santos (a Tina Santos) sua companheira de toda a vida.
Teve hoje mesmo a sua festa de aniversário, na Quinta da Atalaia, Amora/Seixal. Nesta festa estiveram a sua companheira, os seus dois filhos, o seu neto e mais de 200 amigos, companheiros, camaradas, que com ele trabalharam e lutaram ao longo dos anos e o continuam a fazer, convictos de que um mundo mais justo, mais humanizado é possível.
Parabéns Américo Leal!
"A maioria dos cientistas e filósofos contemporâneos acredita que o cérebro e a mente são duas partes de um todo, e alguns estão convencidos de que a própria distinção entre cérebro e mente é imperfeita. Actualmente, prevalece a visão de que a soma total de pensamentos, crenças e experiências é representada por padrões de descarga - em resultado da actividade electroquímica - no cérebro. Se o cérebro parar de funcionar, a mente desaparecerá, mas o cérebro pode continuar a existir, sem pensar, num frasco de qualquer laboratório."
Daniel J. Levitin
Observação: Na verdade, Albert Einstein morreu Há dezenas de anos - já não pensa... - Mas o seu cérebro continua a existir, dentro de um frasco, num laboratório de Princeton, nos EUA!
14 seguidores
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.