2013 será o ano da aplicação do "enorme aumento" de impostos! Será o ano da continuação da ofensiva do PSD e do CDS contra as condições de vida dos portugueses em geral! Terá que ser o ano da derrota dessa gente!
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2013 será o ano da aplicação do "enorme aumento" de impostos! Será o ano da continuação da ofensiva do PSD e do CDS contra as condições de vida dos portugueses em geral! Terá que ser o ano da derrota dessa gente!
Hoje é dia de ser bom.
É dia de passar a mão pelo rostos das crianças,
de falar e de ouvir com mavioso tom,
de abraçar toda a gente e de oferecer lembranças.
É dia de pensar nos outros - coitadinhos - nos que padecem,
de lhes darmos coragem para poderem continuar a aceitar a sua miséria,
de perdoar aos nossos inimigos, mesmo aos que não merecem,
de meditar sobre a nossa existência, tão efémera e tão séria.
Comove tanta fraternidade universal.
É só abrir o rádio e logo um coro de anjos,
como se de anjos fosse,
numa toada doce,
de violas e banjos,
entoa gravemente um hino ao criador.
E mal se extinguem os clamores plangentes,
a voz do locutor
anuncia o melhor dos detergentes.
De novo a melopeia inunda a Terra e o Céu
e as vozes crescem num fervor patético.
(Vossa Excelência verificou a hora exacta em que o Menino Jesus nasceu?
Não seja estúpido! Compre imediatamente um relógio de pulso antimagnético.)
Torna-se difícil caminhar nas preciosas ruas.
Toda a gente se acotovela, se multiplica em gestos, esfuziante.
Todos participam nas alegrias dos outros como se fossem suas
Nas lojas, na luxúria das montras e dos escaparates,
com subtis requintes de bom gosto e de engenhosa dinâmica,
cintilam, sob o intenso fluxo de milhares de quilovates,
as belas coisas inúuteis de plástico, de metal, de vidro e de cerâmica.
Os olhos acorrem, num alvoroço liquefeito,
ao chamamento voluptuoso dos brilhos e das cores.
É como se tudo aquilo nos dissesse directamente respeito,
como se o Céu olhasse para nós e nos cobrisse de bênççãos e favores.
A Oratória de Bach embruxa a atmosfera do arruamento.
Adivinha-se uma roupagem diáfana a desembrulhar-se no ar.
E a gente, mesmo sem querer, entra no estabelecimento
e compra - louvado seja o Senhor! - o que nunca tinha pensado comprar.
Mas a maior felicidade é a da gente pequena.
Naquela véspera santa
A sua comoção é tanta, tanta, tanta,
que nem dorme serena.
Cada menino
abre o olhinho
na noite incerta
para ver se a aurora
já está desperta.
De manhãzinha,
salta da cama,
corre à cozinha
mesmo em pijama.
Ah!!!!!!!
Na branda macieza
da matutina luz
aguarda-o a surpresa
do Menino Jesus.
Jesus
o doce Jesus,
o mesmo que nasceu na manjedoura,
veio pôr no sapatinho
do Pedrinho
uma metralhadora.
Que alegria
reinou naquela casa em todo o santo dia!
O Pedrinho, estrategicamente escondido atrás das portas,
fuzilava tudo com devastadoras rajadas
e obrigava as criadas
a caírem no chão como se fossem mortas:
Tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá.
Já está!
E fazia-as erguer para de novo matá-las.
E até mesmo a mamã e o sisudo papá
fingiam
que caiam
crivados de balas.
Dia de Confraternização Universal,
Dia de Amor, de Paz, de Felicidade,
de Sonhos e Venturas.
É dia de Natal.
Paz na Terra aos Homens de Boa Vontade.
Glória a Deus nas Alturas.
"A moeda única é um projecto ao serviço de um directório de grandes potências e de consolidação do poder das grandes transnacionais na guerra com as transnacionais e as economias americanas e asiáticas, por uma nova divisão internacional do trabalho e pela partilha dos mercados mundiais. (...) A moeda única é um projecto político que conduzirá a choques e a pressões a favor da construção de uma Europa federal, ao congelamento de salários, à liquidação de direitos, ao desmantelamento da segurança social e à desresponsabilização crescentes das funções sociais do Estado."
Hoje, tiremos conclusões daquilo que está a passar-se por essa Europa fora...
De Miguel Pais conhecia apenas a avenida com o seu nome, na cidade do Barreiro. Várias vezes me interroguei quem terá sido esse personagem, mas não o bastante para obter resposta.
Há dias, falava com um amigo sobre acessibilidades na Península de Setúbal e esse meu amigo, que tem estudado o assunto, aludiu ao primeiro projecto de ponte sobre o Tejo a unir Lisboa à Margem Sul, esboçado em 1876, da autoria do engenheiro Miguel Pais. E assim fiquei a saber da importância de Miguel Pais!
Sobre o assunto, encontrei na NET estas imagens interessantes:
O Projecto compreendia dois tabuleiros, sendo o inferior destinado ao comboio e o superior ao tráfego rodoviário - à época de tracção animal...
Entretanto, só 90 anos depois entraria em funcionamento a primeira ponte - Lisboa Pragal/Almada.
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