Galileu Galilei nasceu há 450 anos
Passaram (ontem) 450 anos sobre o nascimento de Galileu Galilei. Poema para Galileu, de António Gedeão, uma dos mais belos poemas sobre aquela importante figura, gravado por Mário Viegas, assinala a data:
Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]
Passaram (ontem) 450 anos sobre o nascimento de Galileu Galilei. Poema para Galileu, de António Gedeão, uma dos mais belos poemas sobre aquela importante figura, gravado por Mário Viegas, assinala a data:
ey nós vamos vencer, nós vamos vencer
Que nós vamos vencer um dia
Querida aqui em meu coração, sim eu realmente creio
Que nós vamos vencer um dia
Bem, andaremos de maos dadas, andaremos de maos dadas
Que nós andaremos de maos dadas um dia
Querida aqui em meu coração, sim eu realmente creio
Que nós andaremos de maos dadas um dia
Bem, viveremos em paz, viveremos em paz
Que viveremos em paz um dia
Querida aqui em meu coração, sim eu realmente creio
Que viveremos em paz um dia
Bem, não estamos com medo, nao estamos com medo
Que nós vamos vencer um dia
Sim bem aqui em meu coração, eu tenho fé
Que nós vamos vencer um dia
Hey nós vamos vencer, nós vamos vencer
Que nós vamos vencer um dia
Querida aqui em meu coração, eu realmente creio
Que nós vamos vencer um dia
Que nós vamos vencer um dia
Avançam,
recebem a medalha,
regressam ao seu banco,
depois ao comboio, às terras...
Minúscula medalha
junto do retrato;
não ocupa muito
sobre a cómoda.
Como minguou
o espaço do filho!
As casas são pequenas!
Durante o regime fascista existia uma sigla - FNPT -que correspondia a Federação Nacional dos Produtores de Trigo. Como se perceberá, tal sigla era inscrita nas sacas de juta em que se transportava o trigo, quer das eiras para os silos da dita Federação, quer desses silos para as moagens.
Na minha terra alentejana - o Escoural - abundava a produção de trigo e sempre havia meios de se desenrascar uma saca. Tais sacas constituíam para muita gente um agasalho para proteger do frio e da chuva (sobretudo antes do aparecimento dos plásticos), como carapuço, em muitos casos como manta, na cama. E no trabalho era para toda a gente o colchão em que, no verão, dormiam a sesta após o jantar (assim se chamava a segunda refeição da jornada diária de trabalho, de sol a sol).
A imaginação dos trabalhadores era (continua a ser) ilimitada. Daí, que depressa a sigla teve uma outra leitura bem adequada à vida de exploração extrema de que eram vítimas: Fome Nunca Passámos Tanta!
12 seguidores
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.