Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]
Quando eu nasci plantava Brecht
No silêncio do exílio um castanheiro
Ao canto do pátio. O medo - crisálida
Seca - instalava-se
No rosto anónimo
Dos meus contemporâneos. Cesare Pavese
Preparava minuciosamente
O seu suicídio. O velho continente
Apodrecia
Ao som cavo da guerra Apodrece. A Causa
Comum: em prisões, fábricas medievais, cinza
Clandestina. José
Gomes Ferreira (Quixote-se-lança-de-Portugal)
Fazia quantos anos sou agora : e cantava
Em noites de insónia insubmissa (...)
As lágrimas dos outros (...), a solidão quente
Como a camaradagem do vinho! Dentro
Da noite lusitana
Desenvolve-se o comércio de músculos / praias / minas
Coloniais....... No ano anterior
Frederico havia sido assassinado
Em Granada; ouvia-se ainda o seu canto/pranto
Por Ignazio Sánchez Mejías : Lo demás era muerte
Y solo muerte
A las cinco de la tarde. Vendiam-se a pataco
As últimas dignidades Contemplava-se
O derramar do sangue
Em guerras imperiais ontem, hoje ..... Pouco,
Muito pouco se aprende
Com a morte dos poetas : o exílio/a complacência
Dos poetas. Outras mortes mais austeras
(A cólera amadurece)
Varrem este mundo velho. Ah mas a memória
E o canto
Permanecem no pó dessas mortes
Silenciosas ...............
Casimiro de Brito
Transcorridos 20 séculos, o balanço da participação na História da Igreja como instituição - nomeadamente a católica - é muito negativo. Apoiando quase sempre os opressores contra os oprimidos, assume, sobretudo o alto clero, os interesses dos poderosos, negando a mensagem e o pensamento de Jesus.
MUR
A baixa setubalense, como de resto acontece com as zonas idênticas doutras cidades, já não é o que era. É uma consequência do tempo que vivemos . Foram sendo criadas outras centralidades, locais e regionais. As pessoas dispõem agora de outras condições para se deslocarem. As grandes superfícies comerciais - autênticas catedrais do consumo - constituem pólos de atracção irresistíveis. Depois são as "Marcas"! As calças de marca; as sapatilhas de marca; as cuecas de arca; as mochilas de marca e o raio que os parta de marca...
E o pequeno comércio defronta-se com tudo isto. De maneira que resta-lhe engenho e arte para minorar as consequências. Algumas das suas iniciativas revelam criatividade. Dão no olho. Foi o que fizeram as e os comerciantes da rua Dr.. Paula Borba - mais conhecida pelos setubalenses por rua dos Ourives - decorando a preceito a sua rua. Desconheço onde se inspiraram. Mas que ficou bem, lá isso ficou.
"O mesmo Governo que está a procurar novos aumentos de impostos, cortar mais salários, cortar nas pensões, em relação ao BES, a primeira coisa que fez, com a capa, com o biombo do Banco de Portugal, foi disponibilizar 4,4 mil milhões de euros para acudir àquele buraco, àquela situação de jogatana, de safismo dos seus accionistas e responsáveis."
"Um Presidente da Republica calado, um PS mais ou menos ajeitado, um Governo a sacudir a água do capote, como se a culpa fosse apenas de um banqueiro ou de uma família. Não é não."
Laranjais de Andaluzia
essências de primavera
em trinados de harmonia
um rouxinol vai cantando
um Poema del Cante Jondo
um rouxinol vai pondo
na copa dos laranjais
na terna face da lua
acordes celestiais
enquanto a noite flutua
cobre o sonho dos mortais.
Um sonho de primavera
que o rouxinol vai cantando...
Mas a lua se escondera
e a noite vem avançando
com armas de mira acesa...
Um tiro vem de surpresa
o rouxinol já não canta.
Mataram a natureza
Assassinaram os sonhos
somente fica a tristeza...
E ficam ecos medonhos!
João Marcos
O Teatro Estúdio Fontenova, de Setúbal, realiza este ano a XVI edição do festival internacional de teatro. José Maria Dias e a sua equipa estão por isso de parabéns. E os setubalenses também!
14 seguidores
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.