Tem a palavra um Homem do Cante: Pedro Mestre
Não julgues, por eu cantar
Que a vida alegre me corre
Eu sou como o passarinho
Tanto canta até que morre
O cante, por ser património imaterial, não deixa de ser o que é. Não vamos estar todos os dias na televisão. Continua a ser do povo, não deixa de ser melancólico e monótono e tudo o que dizem dele e é preciso ter atenção, porque vão surgir oportunistas que vão querer apresentar um cante que não é aquele que é património. Implica criar condições para a sua dignidade, promoção e transmissão, aquilo que há de ser o cante é de que o canta, criar formas de salvaguarda.
(Declarações à comunicação social)