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30
Jul15

"Eleições - A vontade do povo"

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Dr Mário Moura.jpg

Não nos esqueçamos que o poder político está perigosamente minado pelo poder económico, financeiro e especulativo, não nos esqueçamos que certos valores quase desapareceram do nosso dia-a-dia e que banqueiros, políticos, e administradores de grandes empresas estão indiciados (e até presos) de corrupção e fraude à custa dos dinheiros que deviam ter por destino o bem comum, o bem de todos. (...) Não nos esqueçamos que o Poder está no nosso voto!

Dr. Mário Moura, em o Setubalense, de 29/07/2015

29
Jul15

Mikis Theodorakis faz 90 anos!

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mikistheodorakis.jpg

O grego Mikis Theodorakis completa hoje 90 anos. Lutador pelas mais nobres causas - sempre, na sua já longa vida,  esteve do lado certo, solidário com os trabalhadores e os Povos oprimidos. Músico conceituado, autor de peças conhecidas e aplaudidas em todo o mundo, sendo Zorba, o Grego, do filme do mesmo nome, talvez a mais popular.

 

 

 

28
Jul15

"Não acredito no que reza o papa Francisco"

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pedro-tadeu.jpg

No dia 6 de Outubro de 1973 deixei de acreditar em Deus. Aos 9 anos de idade perdi o meu pai, morto num fortuito acidente de automóvel. Hoje, dia 28 de Julho de 2015, ao acumular  mais  42 anos de inúmeras tristezas e alegrias, estou sem acreditar em Deus.

Nem literatura, nem arte, nem a teologia, nem a filosofia, nem a história, nem a política, nem a ciência, nem as amizades, nem a maturidade, nem, em suma, a vida conseguiram contrariar a retórica de negação divina associada às perguntas que formulei naquele dia, inocentes, ignorantes, infantis:

"Se Deus existe e é omnisciente porque é indiferente  a guerra, a fome, a doença, a miséria?"

"Se Deus existe e é omnipresente, porque não olha para a injustiça, para a escravidão, para a violência?"

"Se Deus existe e é omnipotente, porque deixa as crianças sofrerem?"

"Se Deus existe e tudo pode, tudo controla e tudo sabe, porque matou o meu pai?"

Se a justificação para a crueldade divina, brutalmente revelada à minha candura infantil, estava escondida por um mistério de fé, cínico na sua transcendência inumana, mais valia não procurar a sua revelação.

O egocentrismo do meu sofrimento, o abismo da minha orfandade, revelaram-me um código social: se Deus existia, então ou era mau ou era indiferente às agruras do Homem e da Mulher. Por essa razão mais valia ignorarmos Deus. Mais valia, seguramente, sermos todos e todas órfãos de pai.

Deveríamos encontrar o divino em nós, na capacidade colectiva de construirmos um presente digno para as nossas vidas e um futuro esperançoso para a perpetuação da Humanidade, guiados pela justiça, pela bondade, pela busca incessante da felicidade. Pelo bem de todos nós, não para o bem de Deus

O papa Francisco fala arrebatadoramente como homem de justiça na Terra. O papa Francisco, porém, tem todas as suas palavras contaminadas pelos mandamentos de um Deus inviável, lá do Céu.

As apaixonadas intervenções que o papa Francisco faz contra a exploração capitalista do mundo, a defesa do acesso ao trabalho, a crítica feroz ao monopolismo ideológico, a denúncia assustada das agressões ambientais ao planeta, são um valor precioso no presente de todos os homens, pois contrariam a avalanche para o inferno na Terra em que estamos a precipitar-nos.

Estou de acordo com o que diz o papa Francisco. Não posso estar de acordo com o que reza o papa Francisco: a fé em Deus destrói a Humanidade. O passado e o presente comprovaram-no milhares de vezes, ao longo de milhares de anos, e a minha pequena vida afirma-o, claramente, desde 6 de Outubro de 1973... Lamento.

Artigo integral de Pedro Tadeu, publicado na edição de hoje do Diário de Notícias.

27
Jul15

A mitologia do Azeite

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A propósito daquela "tirada" frequentemente usada pelo povo português, a verdade é como o azeite, vem sempre ao de cima, resolvi alinhar um pequeno texto que tem o azeite como sujeito.

Oliveira a luz divina, assim o dizem no cante alentejano; a verdade é como o azeite, vem sempre à tona, afirma a sabedoria popular; e a paz é simbolizada no ramo da oliveira ou a abundância que espera alcançar a família e a casa que guarde o ramo da quinta feira da ascensão que inclui o ramo de oliveira com o candeio (flor); na tradição popular assim como o trigo é o pão o azeite é a luz.

Quem diz azeite, diz oliveira, diz oliva. Falar do azeite é um azeite-de-oliva.jpgnunca mais acabar. a sua origem, as suas virtudes e aplicações, a sua importância económica. O azeite constitui um mundo fascinante.

Segundo a teoria criacionista, a tudo se atribui uma origem divina - Deus (ou os deuses) tudo criou! - não sendo excepção a oliveira. Na verdade, dá menos trabalho atribuir a um qualquer deus a criação das coisas que reflectir sobre os porquês, e, no caso do azeite nega-se ao Homem a capacidade de pensar e de descobrir que com aqueles frutos (azeitonas) consegue obter um líquido tão útil para a sua vida. Para os criacionistas, Deus criou a oliveira e dela fez brotar o azeite, depois terá  dito  ao  Homem: usa-o!

Quanto à mitologia, reza que na antiga Grécia cada cidade tinha o seu respectivo deus, que a protegia. Mas aquando da criação de Atenas entraram dois deuses em disputa. De um lado Poseidon, o deus do mar e do outro Palas Atenas, a deusa da paz e da sabedoria. Quando isto acontecia, a disputa era resolvida pela importância das oferendas. Poseidon, com o seu tridente, fez nascer um cavalo, forte e rápido. Já Atenas criou uma árvore com pequenos frutos verdes, de nome oliveira. Esta poderia produzir azeite que depois seria utilizado para iluminar a noite, para ajudar a curar ferimentos e ser usado na alimentação. A escolha foi óbvia e a cidade recebeu o nome de Atenas. E foi assim que a oliveira adquiriu o estatuto de "origem divina".

Já no Egipto tal proeza foi atribuída à deusa Ísis, enquanto na Roma antiga o foi a Minerva.

Olival.jpg

 

Azeitonas.jpg

 (desconheço os autores das fotos, que "saquei" da net sem a devida autorização)

26
Jul15

Volta a França em Bicicleta, o melhor espectáculo desportivo do ano!

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le Tour de France.jpg

Terminou há momentos o maior (e melhor) espectáculo desportivo do ano. A volta à França em bicicleta. Le Tour. Assisti a toda a volta através da RTP2. A "companhia" de duas grandes figuras da comunicação -   João Pedro Mendonça e Marco Chagas - foi enriquecedora, tal como em anos anteriores. Dois brilhantes profissionais que dá gosto ouvir. Que, a par do comentário ao desenrolar da prova desportiva, conseguem ser didácticos e aditam um manancial de informação interessante. Para eles também os meus parabéns.

Esta volta à França em bicicleta, como sempre, proporcionou momentos sublimes e de rara beleza (da competição e da paisagem) que só os franceses nos proporcionam e que eu gostava de poder desfrutar na cobertura da volta a Portugal.

Parabéns aos vencedores! Parabéns a todos os ciclistas participantes! 

 

24
Jul15

Desinformação por omissão, uma especialidade da imprensa portuguesa

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As vendas reais da Caterpilar estão há 31 meses em declínio consecutivo. Esta transnacional das máquinas pesadas está presente em todos os continentes e as suas vendas constituem um bom indicador do estado da economia mundial. Por ocasião do colapso de 2008 a Caterpilar experimentou um declínio consecutivo de "apenas" 18 meses. Se agora já vai nos 31 meses, será que ainda se pode falar em "recessão conjuntural"? Esta notícia na verdade mostra uma depressão na plena acepção da palavra, longa e prolongada. Contudo o jornalismo económico português não publica noticias ou análises como esta - só aquelas que promovam a "confiança dos mercados". Chama-se a isto desinformação por omissão.

Em resistir.info

23
Jul15

Um tempo de antena ilegal!

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Cavaco.jpg

cavaco silva, aquele que faz de Presidente da República, protagonizou a solo, ontem, um tempo de antena dos partidos que desgovernam o país. Usou as suas prerrogativas institucionais para, no horário nobre das televisões, enxovalhar o cargo que desempenha. Uma vergonha!

22
Jul15

Beethoven. Sempre!

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Eu diria que esta música foi uma dádiva dos deuses se não se soubesse ser da autoria de um Homem chamado Ludwig van Beethoven e interpretada por grandes músicos (Orquestra Sinfónica de Boston e Anne-Sophie Muter) dirigidos por um magistral maestro (Seije Ozawa).

É. É uma obra da criação humana. Não há como negar.

 

 

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