Cuba não deixou de ser um alvo a abater
Aquando da "normalização" de relações entre os EUA e Cuba muita gente embandeirou em arco. Foram produzidas muitas declarações e comentários de júbilo. Até de reconhecimento de uma certa seriedade de Barak Obama - o próprio Raul Castro fê-lo na presença do dito-cujo - lá na Conferência das Américas.
Pessoalmente, sempre duvidei dos objectivos do todo-poderoso-império-ianque. Pressenti que estava a ocorrer uma mudança de estratégia, não uma mudança de política externa da besta, já que dezenas de anos de bloqueio não foram vitoriosos no derrube do Poder existente em Cuba, como o não foram as tentativas de invasão da ilha ou as tentativas de assassinato de Fidel.
Infelizmente, bem pouco tempo passado desde o célebre aperto de mão entre Castro e Obama e da declaração daquele sobre a seriedade deste, aí temos as novidades: O bloqueio é para continuar, apesar de na ONU 191 países terem votado pelo seu fim e apenas dois terem votado contra. E quem são esses dois? os EUA e Israel! Por outro lado, é conhecido o investimento descarado - e daclarado, assumido - de milhões de dólares no apoio a uns chamadas jornalistas "independentes" para desenvolverem o seu trabalho em Cuba. A seguir não faltarão ONG's a proliferarem em Cuba, qual trabalho de formiguinha, sapando o terreno até conseguirem uma Maidan Havanesa.
Claro que isso só acontecerá se uma certa ingenuidade fizer carreira na ilha da Liberdade...