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30
Abr16

Viva o 1º. de Maio!

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há mais de cem anos...
nas fábricas
nas terras
nas minas
os trabalhadores tinham que fazer 12 - 14 e até mais horas de trabalho em cada dia, mas por mais que trabalhassem continuavam sem nada possuir.
porque os patrões para juntarem as riquezas só para eles
exigiam muito trabalho e pagavam o trabalho com pouco dinheiro
por isso os trabalhadores e a família viviam muito mal
as casas eram muito pobres
a comida pouca ou nenhuma
não havia dinheiro para o médico ou remédios
os invernos custavam a passar
os filhos, aos 8 e 9 anos não podiam ir à escola como os filhos dos patrões, porque tinham de vender trabalho nas fábricas...
as crianças e as mulheres também trabalhavam 14 horas, mas só recebiam 1/3 ou metade do salário dos homens.
os trabalhadores já não podiam aguentar mais e descobriram:
Mas nós somos muitos!
E sabemos trabalhar!
Mas não temos as máquinas, as fábricas
As terras
As minas
Quanto mais trabalhamos mais ricos ficam os patrões
precisavam de arranjar uma maneira de obrigar os patrões a dar melhores salários e condições de trabalho
Se parássemos, parava tudo...
Até os lucros dos patrões!
e começaram a combinar coisas em conjunto, a exigir, e quando os patrões não lhes davam...
experimentaram parar o trabalho
e juntarem-se nas ruas e dizer:
Os nossos filhos têm fome!
O salário não chega para viver!
14 horas por dia não pode ser!
mas os patrões tinham preparado com os governos leis que lhes davam sempre razão.
prendiam, batiam, matavam...
os trabalhadores precisavam ter muita coragem - só possuíam armas pacíficas: parar de trabalhar, manifestar nas ruas o seu descontentamento
Várias vezes, em muitos sítios do mundo - França, Alemanha, Canadá,América, etc. - os trabalhadores pararam de trabalhar e juntaram-se para exigir melhor salário e menos horas de trabalho
eram perseguidos... mas não desistiam
para não perderam os lucros, alguns patrões tiveram de ceder - aumentaram os salários, reduziram para 12 horas por dia o trabalho
as notícias destas vitórias foram enviadas aos trabalhadores de outras terras e países.
E assim os trabalhadores fizeram outra descoberta: a solidariedade
em reuniões, os representantes diziam:
Os trabalhadores querem uma vida mais justa!
Querem leis que os defendam!
Querem a jornada de trabalho de 8 horas!
e finalmente no dia 1º. de Maio de 1886
Pelo dia de 8 horas de trabalho!
8 horas!
8 horas!
Greve Geral!
Queremos o dia de 8 horas de trabalho!
Viva a Greve Geral!
em muitas fábricas e em muitas terras
e em Chicago
espancam
matam
e prendem
os organizadores foram levados a tribunal
e foram condenados à morte
e outros a prisão perpétua
mas mesmo que pareça que perdem, os trabalhadores ganham sempre por defenderem os seus direitos.
50.000 operários em greve tiveram a vitória da jornada de 8 horas.
por tudo isto o dia 1º. de Maio foi escolhido para Dia Mundial dos Trabalhadores
durante muitos anos a luta continuou
o dia 1º. de Maio começou em 1890 a ser comemorado em Portugal

(Até que um dia, tudo foi proibido em Portugal! E o 1º. de Maio só viria a ser livremente comemorado com o 25 de Abril de 1974.)

Isto não é um poema do Filipe Chinita. Nem um plágio. É parte do texto de Maria Virgínia editado em forma de banda desenhada, pela CGTP-IN, a propósito das comemorações do 1º. de Maio deste ano.

digitalizar0001.jpg

 

22
Abr16

Teatro Aberto: mais bom Teatro

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Ao vivo e em directo.jpg

O texto, vencedor do Grande Prémio do Teatro Português em 2014, expõe a realidade premente da corrupção praticada pelo poder político e económico e a forma como estes poderes podem perverter os órgãos da comunicação social. As personagens desta peça não têm nome e o país no qual a acção se desenrola não é especificado, demonstrando a transversalidade espacial da situação apresentada. O texto convida o espectador a reflectir enquanto assiste à trajectória das personagens que são colocadas perante situações de decisão e forçadas a assumir responsabilidades face à(s) realidade(s). Até que ponto as consequências poderão levar as personagens ao limite?

De Raimundo Marques

Encenação e dramaturgia Fernando Heitor

Cenário Eurico Lopes

Figurinos Dino Alves

Desenho de luz e vídeo José Álvaro Correia

Com Ana Lopes, Dina Félix da Costa, Emanuel Rodrigues, Francisco Pestana, Maria Emília Correia, Paulo Pires, Rui Mendes, Tiago Costa, Vitor d'Andrade

18
Abr16

Hilary Clinton, segundo Craig Paul Robertson

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Hilary é uma fomentadora da guerra. Ela empurrou o regime de Obama para a destruição de um governo estável e amplamente cooperativo na Líbia onde a "Primavera Árabe" foi o grupo de Jihadistas apoiado pela CIA utilizado para desalojar a China dos seus investimentos petrolíferos na Líbia Oriental. Ela instou o seu marido a bombardear a Jugoslávia. Ela pressionou pela  "mudança de regime" na Síria. Ela supervisionou o golpe que derrubou o presidente democraticamente eleito das Honduras. Ela trouxe a neoconservadora Victória Nusland que organizou o golpe que derrubou o presidente democraticamente eleito da Ucrânia para dentro do Departamento de Estado. Hilary chamou o presidente Vladimir Putin de "novo Hitler". Hilary como presidente garante guerra e mais guerra.

Fragmento  citado por Paul Craig Roberts num artigo seu, publicado em http://resistir.info/

 

É esta mulher que poderá vir a ser presidente do império americano, substituindo o Nobel da guerra Barac Obama!

Hilary.jpe

 

17
Abr16

Imagens do Encontro/Convívio do B. Caç. 1912

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Ontem, sábado 16 de Abril realizou-se o Encontro anual dos homens que integraram o Batalhão de Caçadores 1912, Guiné, Mansoa - 1967 - 1969. Participaram mais de 120 pessoas, em ambiente de franca camaradagem e convívio. Incluo no texto a foto dos elementos da CCS que estiveram presentes:

digitalizar0002.jpg

Pincel, Lista Figueiredo, António Carvalho, Cachochas, Joaquim Custódio, António Luís dos Santos, Artur Costa, Henrique Tomaz Pedro, Vitor Chaves e Rijo.

14
Abr16

O destaque do dia: Bispo António Ferreira Gomes

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D AFG.jpe

13 de Abril de 1989

-Morre D. António Ferreira Gomes

 

"De joelhos diante de Deus, de pé diante dos homens" e "Fostes resgatados por grande preço, não queirais tornar-vos servos dos homens" são duas máximas de D. António Ferreira Gomes, bispo do Porto entre 1952 e 1982, e uma figura emblemática da segunda metade do século XX. Defensor da Declaração Universal dos Direitos do Homem, proclamada em 1948, sempre conviveu mal com a ditadura fascista de Salazar. A seguir à campanha eleitoral do General Humberto Delgado para a presidência da República e à fraude eleitoral montada pelo regime, tornou-se conhecido o "pró-memória" enviado pelo bispo a Salazar a anteceder um encontro com o então Presidente do Conselho. No documento conhecido erradamente como Carta a Salazar (13 de Julho de 1968), propunha para debate temas como a equidade e justiça social, o direito à greve, o sindicalismo livre e não tutelado pelo Estado corporativo e a livre criação de partidos. Salazar não perdoa o desaforo e o bispo é condenado oficiosamente ao exílio. Regressa a Portugal em 1969, nunca deixando de ser uma figura polémica e incómoda.

 

É uma transcrição do jornal Avante! - o jornal que todos e todas deviam ler - de hoje, na rubrica MEMÓRIA.

13
Abr16

Beethoven. Sempre Beethoven!

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A 6ª. sinfonia - Pastoral - é uma obra maravilhosa. Não me canso de a escutar. Há inúmeras gravações disponíveis no Youtube. Há uma transcrição para piano da responsabilidade de Lizt, interpretada pelo canadiano Glenn Gold que constitui um bálsamo. Afinal a 6ª é uma obra que, injustamente,  talvez não seja devidamente apreciada:

 

 

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