Centenário da Revolução de Outubro de 1917
A Cavalaria Vermelha, de Kazimir S. Malevich, 1932
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A Cavalaria Vermelha, de Kazimir S. Malevich, 1932
Quando os trabalhadores percebem a traição dos neo-socialdemocratas que estavam na Comissão de Trabalhadores, dá nisto: Um elevado grau de consciência e de disponibilidade para a luta!
Está um tempo de calma até mais não! Que é como quem diz: de calor intenso!
Recordo dias assim no meu Alentejo. Refrescavamo-nos com limonada - água mais limão mais açúcar amarelo - ou, na falta do limão usava-se vinagre.
O "frigorífico" era o poço que existia no quintal da casa materna, ao fundo do qual descia o balde com as garrafas lá dentro. Essa frescura era imbatível.
É, segundo Valdemar Cruz, "uma dolorosa e inovadora descida ao inferno profundo dos bastidores da rede bombista de extrema-direita nos idos de 1975/1976."
Uma obra que vale a pena ler.
A Coreia do Norte nunca fez guerra a qualquer outro país!
Não tem bases militares fora do seu território!
Nunca invadiu outro país!
Nunca mexeu uma palha para que fosse para derrubar um governo de outro país!
Nunca financiou as chamadas "oposições democráticas"
O único "crime" cometido pela RPCN foi não permitir que os americanos mandem na Coreia do Norte!
Se, internamente há atropelos aos direitos das cidadãs e cidadãos coreanos, é a estes, e só a estes, que compete resolver o problema!
Ameaçada, cercada por todos os lados - veja-se o mapa acima - pelo poder imperial americano, tenta, pelos seus próprios meios, defender-se! Tem todo o direito de o fazer! Merece a solidariedade de todos os amantes da paz!
(Sérgio PT)
Poucos saberão deste trágico acontecimento.
Abril de 1506. Lisboa. Portugal.
Reinava Manoel I
Durante as celebrações da pascoa foram assassinadas mais de 2.000 homens, mulheres e crianças, pelo simples facto de serem judeus. Apesar de cristãos-novos!
Uma horda de inergúmenos instigada pelos padres dominicanos, partindo da igreja de S. Domingos, durante três dias matou sem dó nem piedade - Garcia de Resende chega a referir 4.000 pessoas - num acontecimento que ficou conhecido como o program de Lisboa.
A causa deste crime em larga escala foi a seca inclemente que se fazia sentir em Portugal e a peste que grassava então, que os padres atribuíam aos judeus, prometendo os ditos padres a salvação dos que esfacelassem, decapitassem, queimassem judeus! Um horror! Há descrições de criminosos que exibiam preso à cintura, orelhas, mãos e até cabeças de vítimas!
Quando se passar pelo Largo de S. Domingos em Lisboa (aí está implantado um monumento evocativo), há um motivo para sentir um arrepio e vergonha!
E
virão correndo
cavalgando, cavalgando
cavalos azuis negros e cinzentos
cavalos esquecidos
cavalos de todos os séculos
virão
a arrasar o que virem
tudo
homens mulheres e crianças
e burros e raposas e cães e gatos
Virão e virão
mais e mais cavalos
e ninguém os poderá deter
nem bombas atómicas
nem gases nem química nem vírus
serão os cavalos mais fortes que existirão
cavalos que recordam todas
as injustiças cometidas e por cometer
e o homem perguntará
porquê no meu tempo
porquê em minha casa
porquê a minha família e os meus filhos
e ninguém saberá responder
os cavalos azuis, os cavalos celestes
esses serão os piores
destruirão imóveis de 200 andares
destruirão tanques e aviões
soprando sobre eles
e o presidente procurará acalmar
e os especialistas analisarão
e os televisores falarão
mas nada ajudará
virão mais e mais cavalos
de lado nenhum
cavalos que surgem de repente
defronte a pessoas caminhando pelas ruas
e tu, na cama, olharás para mim
desesperada, esperando o meu resgate
olhar-te.ei e logo me
transformarei num
cavalo vermelho
Moshe Benarroch
Operários na hora do almoço. No topo de um arranha-céus.
Nova Iorque
Anos 30 do século XX.
O jornalista garante que, em cenários de guerra, os media são manipulados por agências de comunicação e pressionados a veicularem informação falsa.
Diz que a Alemanha está a exercer a mesma política que Hitler e que as medidas de austeridade aplicadas a Portugal e à Grécia não têm a ver com racionalidade, mas com questões ideológicas.
"Kraina, Bosnia, Kosovo representaram um ponto de viragem na história europeia, no quadro geo-estratégico e das relações internacionais, nas suas diversas componentes: políticas, diplomáticas, institucionais, legais. No caso do Kosovo, ao nível das estratégias de comunicação, operações militares, práticas políticas e diplomáticas e questões jurídicas que este conflito levantou. O conflito dos Balcãs abriu a era em que estamos agora. Na perspectiva jornalística, teve uma importância crucial. Vivi este conflito, particularmente a questão da Kraina, muito por dentro, e não apenas como observador. Deixou-me marcas muito vivas."
Sobre o Kosovo "As memórias ainda me doem tanto que não quero voltar àquelas paragens."
Kraina "Foi um genocídio, no sentido técnico do termo, feito com a cumplicidade militar e política dos EUA e da Europa, que estiveram envolvidissimos naquela operação. Temos todos as mãos sujas de sangue. Ainda me lembro de um oficial croata me dizer, pouco antes do ataque à Kraina, que as ordens eram muito simples. Ninguém podia dar um único tiro sem ser comandado pelos EUA. Foram os EUA que montaram toda a operação. A capacidade de mentir, de manipular, ultrapassou tudo o que era capaz de imaginar."
"Os editores lidam com uma série de condicionamentos: o ambiente informativo, o que a concorrência diz, as expectat ivas do próprio público. Têm uma perspectiva da informação completamente diferente da do repórter no terreno. (...) E o choque é inevitável. Queríamos denunciar e dar uma visão das coisas que não jogava com a linha da NATO e dos EUA. E como a questão da informação era ultra-sensível naquele conflito, havia pressões enormes."
"O caso da Ucrânia é um bom exemplo. Em toda a parte, estava proibido de contar o que vi. Só publiquei a história na revista de Ciências Militares. Ao contrário do que seria de esperar, a multiplicação dos canais de comunicação e informação e o acirrar da concorrência tem o efeito de afunilamento. Nunca a informação foi tão uniforme, tão igual. A resposta à concorrência não é tentar fazer diferente do vizinho. É garantir que eu não deixei de dar aquilo que ele também deu."
(foto de Ricardo Graça)
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