Dmitri Shostakovich - Alegro da sinfonia nº.10 po. 93
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Óscar Lopes e António José Saraiva.
Neste ano de 2017 comemora-se o centenário do nascimento de ambos.
Autores de uma obra incontornável no domínio das letras.
Permito-me recordar uma obra de excepção da sua co-autoria: História da Literatura Portuguesa. Obra que foi durante muitos anos, como uma bíblia para quem se interessava por literatura. E, de certo modo ainda o é. O meu exemplar pertence à sua 6ª edição que, se não estou errado, teve lugar no ano de 1970.
As empresas farmacêuticas muitas vezes não estão tão interessadas em curar as pessoas como em sacar-lhes dinheiro e, por isso, a investigação, de repente, é desviada para a descoberta de medicamentos que não curam totalmente, mas que tornam crónica a doença, e fazem sentir uma melhoria que desaparece quando se deixa de tomar a medicação.
É habitual que as farmacêuticas estejam interessadas em linhas de investigação não para curar, mas sim para tornar crónicas as doenças com medicamentos cronificadores muito mais rentáveis que os que curam de uma vez por todas. E não tem de fazer mais que seguir a análise financeira da indústria farmacêutica para comprovar o que digo.
O medicamento que cura tudo não é rentável e, portanto não é investigado.
Ao capital só interessa multiplicar-se. Quase todos os políticos, e eu sei do que falo, dependem descaradamente
dessas multinacionais que financiam as campanhas deles. O resto são palavras.
Quem afirma isto é Richard J. Roberts, cientista norte-americano, Prémio Nobel da Medicina.
7 de Novembro (25 de Outubro no antigo calendário Juliano)
Faz hoje 100 anos ocorreu o acontecimento mais marcante da história moderna: A Revolução Socialista Russa de 1917!
A tomada do Poder pelos operários, camponeses, soldados e marinheiros!
Os 10 dias que abalaram o mundo, nas palavras de John Reed, escritor e jornalista norte-americano!
Foi nesse dia iniciada uma nova era para a humanidade, com repercussões inapagáveis que marcaram a marcha do Homem!
A Revolução que constituiu farol e permanece como referência para todos que lutam pela emancipação!
Não pode esquecer-se que as conquistas sociais alcançadas pelas Povos no século XX são indissociáveis da instauração do socialismo na Rússia e da formação da União Soviética. E, a maior prova disso são os retrocessos ocorridos pelo mundo fora após o fim da União Soviética e a propagação do pensamento único reinante na actualidade!
Mas, a roda da história não pára e os trabalhadores, os povos, saberão encontrar o caminho que ponha fim à exploração do homem pelo homem!
Tem gente que é só passar pela gente que a gente fica contente. Tem gente que sente o que a gente sente, e passa isto docemente. Tem gente que vive como a gente vive, tem gente que fala e nos olha na face, tem gente que cala e nos faz olhar. Toda essa gente que convive com a gente, leva da gente o que a gente teme, passa a ser gente dentro da gente. Um pedaço da gente em outro alguém!
Desconheço a autoria. É muito belo!
Inúmeras cidades do nosso país exibem a decorar o seu piso uma exuberante calçada, denominada calçada portuguesa, que foi já levada para vários países. Uma tradição que importa cuidar e proteger. Oremos para que não surja por aí uma qualquer ASAI (ou uma espécie de norma europeia) a invocar que é escorregadia.
O Alentejo está sujeito a uma impiedosa seca mas, não apenas o Alentejo.
Os ciclos repetem-se e com eles as tragédias ambientais e humanas.
A água escasseia, onde estás que não te vejo?
Bernardim Ribeiro (1482-1552), o poeta da vila do Torrão, que era Terrão (há quem ponha em dúvida essa naturalidade mas, em inúmeros documentos é referida), aludiu às causas duma seca ocorrida no seu tempo, na sua "Écloga de Jano e Franco":
Dizem que havia um pastor
antre Tejo e Odiana,
que era perdido de amor
per uma moça Joana.
Joana patas guardava
pela ribeira do Tejo,
seu pai acerca morava,
e o pastor, de Alentejo
era, e Jano se chamava.
Quando as fomes grandes foram,
que Alentejo foi perdido,
da aldea que chamam Terrão
foi este pastor fugido.
Levava um pouco de gado,
que lhe ficou doutro muito
que lhe morreu de cansado:
que Alentejo era enxuito
d'ágoa e mui seco de prado.
Toda a terra foi perdida;
no campo do Tejo só
achava o gado guarida;
ver Alentejo era um dó!
E Jano, para salvar
o gado que lhe ficou.
foi esta terra buscar;
e se um cuidado levou
outro foi ele lá achar.
(...)
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