O Alentejo, visto por João Alveirinho Dias
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A Teoria de Gaia ou hipótese Gaia, assim chamada por adimitir que a Terra se comporta como um organismo vivo, foi eleaborada pelo cientista inglês James Lovelock, que se inspirou no termo grego Gaia (Geia), nome dado na mitologia à Deusa da Terra viva nascida do caos, que personifica a origem do mundo e o ordenamento do Cosmos. A concepção da Terra como um todo havia no entanto sido já enunciada mais de meio século antes pelo mineralogista e geoquímico russo Vladimir Ivanivich Vernadsky (1863-1945), fundador de disciplinas como a geoquímica, a biogeoquímica e a radiogeologia. Este discípulo de Dmitri Mendeleiev (criador da primeira versão da tabela periódica dos elementos químicos) e de Vassily Dokuchaev, fundador da pedologia, a ciência do solo, foi o primeiro a reconhecer a Terra como um sistema auto-regulado, onde a vida é a força geológica que forma o planeta. A teoria ganhou força com os estudos das profundas alterações ocorridas ao longo dos tempos na base fisico-química da Terra, período recém designado por Paul Creutzen, prémio Nobel da química, e pelo biólogo Eugene Stroermer por antropoceno, ou seja, a época em que o homem substituiu a natureza como força ambiental dominante, com todas as suas consequências.
Este apontamento é a evocação da formulação desta teoria, em 1979, publicada no jornal Avante! do passado dia 21 de Dezembro.
Milhares de mulheres palestinianas e israelitas participaram ao longo de duas semanas numa marcha pela Paz, iniciada na Cisjordânia e terminada em Jerusalém, sob o lema "Marcha da Esperança".
De iniciativas como esta há, sempre, sementes que ficam!
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