O poema de Sophia de Mello Breyner a música de Jorge Salgueiro a voz do Coro Setúbal Voz e a paisagem _ esmagadora! - da Arrábida e do Sado a entrar no Oceano Atlântico. Sublime!
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SOMBRAS
na arena da ilusão
em que praça inventada
toureias os touros da tua vida
em que rios irás navegar
que passes irás dar
à investida
da lentidão das horas
quando entre escondidos pitons
nas sombras das teias apertadas
o sangue te grita nas veias
e algures
a cada esquina
há uma colhida
mas grande é o hospital da vida
e em noites de luar
os touros tranquilos pastam na erva verde
Praça de Sol, de José Vultos Sequeira com ilustrações de Figueiredo Sobral
A Cruz, foi um instrumento de tortura.
Na antiguidade remota, os condenados eram crucificados e na cruz morriam lentamente. Procedimento horroroso!
Foi assim que o Poder de então matou Jesus, nazareno, por "crime" político e ideológico.
Coisa estranha e repugnante, os chamados cristãos praticarem o culto de um instrumento de tortura.
Tive hoje conhecimento do falecimento trágico (colhido por uma composição ferroviária) no passado dia 14 de Janeiro, do Carlos Alberto Patrício Romano, que foi meu camarada na guerra colonial, na Guiné. Depois do nosso regresso da Guiné em 1969 não nos voltamos a encontrar contudo, tenho a certeza que estivemos nos mesmos sítios algumas vezes, já que percorremos os mesmos caminhos traçados por Abril. E, hoje tenho mais pena de não ter envidados redobrados esforços para o convencer participar nos convívios anuais do nosso Batalhão de Caçadores 1912.
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