O riso-lágrimas na poesia de Alexandre O'Neill
E se fôssemos rir,
rir de tudo, tanto,
que à força de rir
nos tornássemos pranto,
pranto colector
do que em nós sobeja?
no riso, na dor,
que o homem se veja.
Se veja disforme
se disforme for.
Um horror enorme?
Há outro maior...
E se não houver,
o horror é nosso.
Põe o dente a roer,
leva o dente ao osso!