Samar Badawi, mais uma vítima da crueldade saudita.
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Esta é uma arte que faz parte da paisagem alentejana nos meses de Junho e Julho (período em que o nível de seiva na árvore permite a tiragem da sua casca, a cortiça) e, o meu pai mais o meu irmão Pedro exerciam com gosto.
"A nossa era de barbárie e de insegurança inventou a bomba atómica e o cocktail Molotov, aperfeiçoou a técnica do terror e o terror da técnica e descobriu quase involuntariamente este novo valor: a relevância do Homem.
Ao mesmo tempo que a antiga maneira de ser do homem cedeu lugar à nova, o Homo Sapiens, o rei da criação, transformou-se no Homo Brutalis, a fera sem restrições. Há cento e cinquenta anos, no Ocidente civilizado a percentagem mínima de assassínio de um homem pelo semelhante cifrava-se numa unidade em cada minuto do dia ou da noite, quer em guerras, atentados políticos, conflitos ou crimes. Nos últimos cinquenta anos, durante os quais a média de esperança de vida triplicou o intervalo entre os assassínios diminuiu para um terço, ou seja para cerca de vinte segundos.
Esta e outras estatísticas do género há muito que perderam a sua acção de choque. A dimensão assustadora que a brutalidade atingiu nos nossos tempos não reside na explosão continuamente crescente da violência individual e colectiva (principalmente provocada mediante planos pré-estabelecidos), mas na sua crescente habituação e regularidade. A violência tornou-se numa bagatela banal aplicada aos acontecimentos diários acostumados e desfruta dos nossos pensamentos e sentimentos do direito consuetudinário da tradicional inevitabilidade."
Friedrich Hacker
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